terça-feira, 3 de julho de 2007

O beijo parte 1


Pediu-lhe um beijo... Sussurrou-lhe ao ouvido o pedido de um beijo... Tentou roubar-lho e ele fugiu sempre.
Je t'aime mon amour. A voz saiu-lhe embargada... profunda... cavernosa...
A ânsia de lhe tocar com os lábios tomaram conta dos seus gestos, das suas emoções. A vontade cedeu lugar à luxuria, à lascívia e quando quis voltar atrás já não foi capaz.
Pediu-lhe de novo um beijo. Com sabor a chocolate... Ele respondeu-lhe com um toque macio de seda. Beijou-a na testa, nos olhos, no pescoço. Foi descendo pelo peito sem lhe tocar nos seios. Seguiu o vale profundo entre os montes perfeitos até encontrar a suave curva do abdómen. Ficou-se por algum tempo no seu umbigo. Sempre amara aquele umbigo, até quando a mirava apenas, suspirando para que fosse sua. Aspirou-lhe os aromas sensuais vindos do monte de Vénus que se aproximava alucinantemente. Passou ao lado e continuou com os lábios colados àquela pele ambarina, com um suave aroma de ambrósia. torneou-lhe as ancas, as coxas, os joelhos perfeitamente cinzelados como uma obra de Miguel Ângelo. Olhou-a de baixo e apreciou a imagem que os seus olhos gulosamente retiveram. As suas mãos percorriam todo aquele corpo em convulsão, num nunca acabar de desafio.
Ela implorava-lhe que a beijasse, que a tirasse daquela loucura. Ele beijava-a em todos milímetros de pele, não onde ela lhe pedia, onde ele adivinhava que ela queria...
Foi subindo novamente, as mãos estacadas nas suas ancas, sentindo a maciez das carnes, a voluptuosidade da pele. Aspirou novamente os seus aromas e deixou-se elevar pelo sabor ébrio dos seus sucos. Uma lágrima de suor brilhava contra a sua pele como uma gota de orvalho na madrugada.
As suas mãos subiram de encontro aos seios turgidos e desejosos dos seus lábios. Continuou a ascensão até que o toque dos seus lábios carinhosos se tornou em beijos famintos de desejo e luxuria. Lambeu-os, mordiscou-os, chupou os mamilos tesos. As convulsões iam e vinham no corpo à sua mercê. Ela pedia-lhe um beijo... um beijo nada mais...

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