terça-feira, 29 de maio de 2007

Fanatismo






Minh’alma, de sonhar-te, anda perdida.
Meus olhos andam cegos de te ver!
Não és sequer razão do meu viver
Pois que tu és já toda a minha vida!
...

E, olhos postos em ti, digo de rastros:
«Ah! Podem voar mundos, morrer astros,
Que tu és como Deus: Princípio e Fim!...»



Pois assim descreveu Florbela, aquilo que nós dizemos com o corpo, com os lábios, com as mãos.