segunda-feira, 28 de maio de 2007

O erotismo... sal da vida


Desde tempos imemoriais se chama ao sexo "prazeres da carne". Quem como eu já provou o bom sexo, aquele que se pratica com quem se ama, com quem se tem toda uma vida de cumplicidade e partilha, sabe que se trata de muito mais que um prazer da carne.
Este sexo partilhado entre dois corpos que foram desenhados e esculpidos um para o outro, entre dois espiritos que se anseiam e se redescobrem a cada encontro, a cada toque... é mais uma experiência espiritual, transcendental até!
Muitas mulheres aprenderam com as mães que o sexo é algo que se tem de aguentar para manter o casamento...
Pois bem, a verdade é bem outra - o sexo é o sal que tempera o casamento, a pimenta que o espicaça e mantém o seu aroma e o seu sabor por muitos e bons anos!
A forma como se faz isto difere muito de mulher para mulher, mas convenhamos, é das mulheres que se espera que temperem o casamento, porque os homens não têm muita capacidade para nos envolver nessa coisa da sensualidade. (ou talvez seja apenas assim comigo, não se fiem no que eu digo, vão pela vida experimentando, com quem quiserem, com um ou com vários, com Aquele ou com qualquer um... apenas não se deixem levar palavras que são dos outros, sigam as vossas...)
O amor é servido melhor quando em bandeja de ouro... mas quando a envolvê-lo está um belo toque da seda voluptuosa... então passa a ser mais do que amor... é uma experiência sobrenatural...
Este fim de semana tive a prova. Como já aqui escrevi, sou feliz no meu casamento. Sou mulher de um homem só e esse homem estava escrito para mim nas estrelas!
Como qualquer homem, o meu não é perfeito, é apenas o perfeito para mim e eu sei que ele não é lá essas coisas com a sensualidade. (Gosta de ver mas nem por isso de demonstrar...)
Mas desta vez preguei-lhe a partida. "Vou-me antecipar" - pensei com uma tesão que quase que me consumia.
Os miudos estavam entretidos com um filme, nós os dois na sala, no enorme sofá que deixa espaço para tudo e mais alguma coisa. Na televisão nada de particularmente interessante, à excepção do filme favorito do 007 do meu João Ratão. Fui-me insinuando no seu abraço até que ele me abraçou com força para me impedir de me mexer muito mais. Eu antevi a manobra e soltei-me, colocando-me por cima do colo dele. Ele riu-se conformado, pouco mais há a fazer quando eu me decido a qualquer coisa. Fui beijando aquele pescoço maravilhoso, a lingua a percorrer cada milimetro, a orelha, a dobra do rosto, a bochecha e as fontes, fui descendo devagar e ele ia gemendo, até a minha lingua encontrar a dele num beijo guloso e sensual por demais. Ele já não me agarrava, deixava-se ir e de vez em quando olhava de soslaio para a porta... "Olha os meninos", dizia-me ele, com vontade de mais. Eu ia bamboleando as ancas e sentia-o crescer entre as minhas pernas (Há lá coisa mais sensual que uma mulher sentir que tem um efeito devastador no homem com quem compartilha todos os momentos - os bons e os maus?).
Eu ri-me para ele e fiz que me ia levantar. Ele agarrou-me com força, para me impedir e começou ele a menear-me as ancas por cima dele. "Queres mais?" - perguntei com olhar maroto.
"Sim" - respondeu-me de olhos fechados, como se já nada interessasse.
"Então... espera por logo à noite..."
Lancei-lhe um olhar maroto e levantei-me de repente, não sem antes lhe acariciar aquele maravilhoso pau e as bolinhas atrevidas e segredar-lhe ao ouvido - "logo à noite chupo-te como nunca antes, até gritares de prazer, até perderes o contacto com o teu corpo e passares a ser só alma..."
Ele fechou os olhos e suspirou...
Nem sempre podemos dar tudo o que temos de mão beijada, temos que deixar a fome tomar conta do corpo...
huuummmmmm é tão bom depois!

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